ZARA SS13

«Se eu tivesse só mais estes dois pares de sapatos, não precisava de comprar mais nenhuns o Verão inteiro.»

 - digo, de mim para mim, como se a compulsão de desejar coisas não fosse uma coisa que tivesse vontade e horário próprios. Mas a verdade é que de básico não preciso de nada, e para apimentar os dias menos imaginativos, estes dois seriam perfeitos. Tipo chocolate de brigadeiro em cima de gelado de nata. Ou tipo um toque de blush numa face opaca e homogénea. Ou tipo exercício físico duas vezes por semana. Ou tipo trabalhar para projecto num sábado à tarde. Perfeito perfeito não?

Au revoir mes amis,

see you soon!

 PRABAL GURUNG

 PROENZA SCHOULER

 JASON WU

 MARCHESA

 RALPH LAUREN

Olhar para o próprio umbigo vai a ser o próximo mote deste blog. Não só porque o pensar em nós próprias é já um tema por aqui, mas porque, aparentemente, mostrar a barriga também é moda. Ando de olho nesta tendência desde o Verão passado. Mas agora que a Maria Guedes falou nela, a coisa tornou-se mais séria. Se aos 21 anos não tenho uma barriga para usar uns tops assim, quando é que terei?  É por isso que a meta vai ser esta: arranjar, a todo o custo, uma barriguinha assim. Até ao Verão é inadmissível que não consiga. Uns abominaizinhos a mais e uns chocolatinhos a menos, e coisa vai lá... Não vai?

E depois só falta arranjar qualquer coisa como isto:

Houvesse a hipótese de ter a orelha decorada desta forma: com este requinte e elegância de tirar a respiração e - desculpem as pessoas piercinazadas - que não é comum na maioria das orelhas todas furadas, e eu estaria a lançar-me como um foguete para cometer essa loucura, logo a seguir ao atentado à minha sanidade mental que vai ser o teste de Sexta-feira. Em dias como este - e tantos outros também - desculpas não faltam para atentados assim - e tantos outros também. Mas graças aos santos, é quase Carnaval, toda a gente perdoa e - queiramos que sim - ninguém pode levar a mal.

Talvez o problema não seja somente formal - onde encontrar modelos de brinquinhos tão giros assim? - mas também, e sem querer estar a ser muito grandiosa a pensar - no facto de que diamantes nunca serão bijouteria, e aquele brilho incandescente nunca poderá ser substituído por nenhum pedaço de vidro ou metal. Como quem não quer metaforizar o badalado assunto sobre a originalidade/integridade/fieldade a nós mesmas, mas já querendo, fica o pensamento profundo: 

 DON'T SHINE BRIGHT LIKE A DIAMOND, BE A DIAMOND

E CLARO QUE, vou definitivamente pensar na variação manrepelliana 

(e muito mais baratinha e bijouteriana) 

do tema em questão.

Bom Carnaval?