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A parka

terça-feira, maio 29, 2012

ERA UMA VEZ uma parka que, do alto do seu cabide da Zara, me fazia olhinhos doces, como que dizendo: "Leva-me, estarei sempre aqui para ti nos teus momentos mais frios.". Orgulho é comigo, e eu, importante, não lhe liguei nenhuma (vá, experimentei-a mil vezes, talvez lhe tenha dado a falsa esperança de que um dia poderia vir parar ao meu armário...) O casaco tinha uma pinta do caraças, mas era muito exigente: demasiado caro para o que eu estava disposta a gastar. Entretida com outras maravilhas, esqueci-me, por momentos, da sua existência, e continuei a minha vida. Agora ele foi embora de vez e eu, provavelmente, nunca mais o verei...
E a história acaba aqui. 
Será que algum dia ele me perdoa e volta para mim? Estou disposta a quase tudo!

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Das más aquisições

domingo, maio 27, 2012

É inevitável e já aconteceu a todas nós: compramos coisas que depois vimos a odiar com todas as forças. E, se não estou em engano, isso acontece geralmente com aquelas em que deixamos uma fortuna para as levar para casa. É como confiar com toda a força numa peça de roupa, sem pensar em consequências. É como depositar toda a nossa fé num pedaço de pano, só porque sentimos, iludidamente, que vai ser eterno. Tretas, a porcaria da camisola traiu-nos. Qualquer coisa de ma-ra-vi-lho-so rondava aquela preciosidade, que não tivemos remédio senão comprá-la, mesmo que isso tivesse significado ficar sem almoço no próximo mês (estou a exagerar, obviamente! não sejamos tão idiotas!
E depois? Sempre o depois a roubar-nos a felicidade: ou são uns sapatos que, apesar de lindérrimos, nos deixam bolhas nos pés, ou é uma camisa tão frágil que se rasgou mal a tentámos vestir, ou então é mesmo qualquer coisa que, simplesmente, deixou de fazer parte do nosso imaginário perfeito, como pensámos que iria permanecer até ao final das nossas vidas, quando cometemos a loucura de tirá-la do cabide da loja. And this is life. O meu conselho pessoal face a esta situação de puro drama é este: desapeguem-se às coisas. Elas não valeram o dinheiro mas também não morreu ninguém. E a compra impulsiva de coisas fantásticas no minuto em que as vemos também não ajuda muito. Só resta, pois, deixar a coisa de lado, dá-la a alguém ou então vendê-la. Sem remorsos, sem consciência pesada, e sem olhar para trás: o armário continua cheio de coisas para (re)descobrir.

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O que me apetecia era...

terça-feira, maio 22, 2012

Ando à procura de umas botas assim há tanto tempo, e ainda não encontrei as ideais... Estas são, para quem não sabe, Jeffrey Campbell. E para quem não engraça muito com a marca, até que elas andam a aparecer muito por este blog... E estes calções até aos joelhos (ou deverei dizer bermudas?)? Não são uma graça?

Aproveitanto a deixa, esqueci-me de referir que o blog já tem página no facebook. (A caixinha da página aqui na barra lateral ao lado é muito pequenina para ser vista, eu sei...)
De qualquer forma, fica aqui o link, é só carregar na imagem! Corram que há limite de gostos diários, não vão querer ficar para amanhã...

blair

Do regresso das princesas

domingo, maio 20, 2012

Eu sempre sonhei ser princesa. Desde que me lembro, a minha cor favorita sempre foi o cor-de-rosa, e, em pequena, aproveitava qualquer tecido para tentar fazer um enorme vestido de cinderela, tentativa que acabava, sempre, desastrosa.
Pois nos tempos caóticos que correm, os artistas da moda lembraram-se de trazer de volta a inspiração "Cinderela"! Que lufada de ar fresco ver grandes vestidos de baile trazidos à rua, com a elegância que marca, por exemplo, a Miroslava Duma.

(Miroslava Duma for Symphony)
 Quem não se sentiria uma princesa em vestidos como aqueles? Oscar de la Renta também seguiu a mesma linha, e apresentou-nos vestidos de cores primárias que deliciam os olhos.
 (Oscar de la Renta SS2012)
A casa Dior, que nunca deixa de surpreender com vestidos que são verdadeiras obras primas, também nos deixa a pensar em contos de fadas...
(Christian Dior Haute Couture SS2012)
E depois há ainda personagens que encaixam perfeitamento no papel "quero ser uma princesa!", que é a Blair (de Gossip Girl). Nem vou comentar o ridículo final da temporada, porque não vale a pena... Mas a verdade é que, com tanta inspiração real à nossa volta, fica difícil não querer fazer parte de uma história de princesas...
Bem, com toda a inspiração que nos chega de todos os lados, só nos resta, pois, sonhar um bocadinho. E  agora que já não somos criancinhas a calçar os sapatos da mãe, não se contentem com o rótulo de "princesa", quando podem ser rainhas! A solução é fácil: Depois do vestido e dos sapatos, é imprescindível não esquecer a "cabeça". A cultura coloca-nos numa fasquia muito mais alta que qualquer tiara pode colocar. Para mais, ninguém gosta de ouvir princesas falarem do que trouxeram vestido. A elegância não precisa de descrição, está à vista de todos...

crush

Sobre sapatos

domingo, maio 13, 2012

Das coisas que mais me custam: ter um blog (algo que eu gosto muito mesmo de possuir!), e não ter muito tempo para ele - nem para as minhas divagações pessoais.
Ora enquanto o meu eu se debatia sobre questões renascentistas e outras coisas que tais (trabalho de história que está muito aquém do que devia...), decidi que isto não poderia continuar assim, que a minha vontade de despejar palavras soltas era demasiada para ser ignorada, e assuntos não me faltam para opiniar.

Esta imagem encontrei-a eu há uns tempos, e não consegui evitar partilhá-la no facebook (por falar nisso, falta divulgar a página deste meu novo espacinho...), e realmente estou apaixonada por estas Jeffrey Campbell (quem diria, não é verdade?), e não me importava nada, mas mesmo nada, de tê-las no armário. Agrada-me que esta marca, conhecida pela robustez dos seus sapatos, tenha conseguido fundir o seu estilo próprio com estas formas delicadas e tão unicamente elegantes. Fiquei rendida.
E mais palavras para quê? A semana da queima acabou e agora é voltar à rotina habitual, com o dobro do trabalho (mais o trabalho em atraso) e metade das energias. Mas ainda assim, a promessa é a mesma: a de me manter actualizada nestes mundos cibernáuticos... Vamos cumpri-la juntos?

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Cara de anjo

sábado, maio 05, 2012

Não posso negar isto: tenho uma paixão pelo branco. Se há cor que acho versátil, fashion, recurso sempre possível para quando há dúvida no que escolher, é esta. E esta revelação poderia não ser surpreendente, não fosse eu a pessoa mais branca que o meu espelho conhece, ou seja: o resultado é um contraste = 0.
Não sei porque gosto mais do branco do que do preto (isto sim poderia levantar diversas questões do foro psicológico e da minha personalidade, mas não interessam absolutamente nada...), mas dêem-me uma t-shirt branca e eu sou uma pessoa feliz!
O facto de parecerem um anjinho nas ruas da cidade onde caminham não é motivo embaraçoso, quem não quer parecer adorável? O truque é fácil, como vêem: combinem uma cara amorosa e conseguirão enganar qualquer um...

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